Quantos Anos, meses, dias tem de VIDA?
A Felicidade não é a Meta, é o Percurso
Hoje acordei com a forte sensação de tempo percorrido. O terminar e concluir de tarefas e percursos há dois anos abertos. O entendimento perfeito de mais um ano a terminar deu-me a plena certeza de que é importante agora abrir novas portas. Deixo para trás mais um percurso de emoções onde o meu mundo estremeceu, mas “arrumou” mais uma etapa mais um caminho na direção da meta.
Neste profundo reconhecimento lembro-me de uma história que li em 1997 de Jorge Bucay e que me marcou profundamente na minha forma de contabilizar a vida, e a qual gostaria de vos contar aqui…
Esta é a história de um homem a que chamaria de pesquisador. Alguém que busca, não necessariamente alguém que encontra.
Um dia o pesquisador sentiu que devia ir até a cidade de Adell. Tinha aprendido a respeitar rigorosamente aquelas sensações que vinham de um lugar desconhecido de si mesmo. E partiu…
Depois de dois dias de marcha, avistou Adell. Um pouco antes de chegar á povoação, na colina á sua direita algo desperta a sua atenção, tinha um tapete verde maravilhoso com uma grande quantidade de árvores, flores e pássaros, e estava rodeada de um pequeno muro de madeira. Uma pequenina porta fazia o convite de entrada, e de repente sente uma vontade tremenda de descansar naquele local.
O pesquisador entra o pequeno portão e começa a caminhar lentamente por entre pedras brancas que estavam dispostas ao acaso entre as árvores. Mas os seus olhos de pesquisador levam-no a olhar para a inscrição sobre uma das pedras.
Anna, viveu 7 anos, 3 meses, 1 semana e 5 dias.
Ficou surpreendido, pois percebe imediatamente que era uma lápide. Sentiu uma profunda pena por uma menina tão pequena enterrada naquele local. Mas algo o desperta e ao caminhar vai encontrando mais e mais e aproximou-se para ler:
Amadeuh, viveu 6 anos, 9 meses e 3 semanas.
O pesquisador sentiu-se terrivelmente avassalado por emoções incredíveis, sente uma profunda tristeza, e quanto mais lia mais percebia que todos eram de tenra idade sendo 11 anos a idade mais avançada, não pode conter as lagrimas que saiam em cachos dos seus olhos.
O encarregado do cemitério passava por ali e aproxima-se do pesquisador, e perguntou-lhe se chorava por algum familiar. Incrédulo olha para o ancião e pergunta que maldição terrível ocorreu naquele lugar que os levou a ter um cemitério só de crianças.
O ancião sorriu e disse para que tranquiliza-se o seu coração enxuga-se as suas lagrimas, pois não existe maldição alguma, apenas um costume antigo.
Quando um jovem completa 15 anos, os seus pais oferecem-lhe um pequeno diário para pendurar ao pescoço, e é tradição a partir desse momento o jovem anotar no bloco à esquerda o que foi desfrutado (ex. o primeiro beijo, a leitura do melhor livro, o nascimento de um filho, o encontro com o melhor amigo, etc.), e à direita o tempo de prazer que durou (ex. 3 anos, 8 meses, 2 semanas, 22 dias).
Assim vai anotando no bloco cada momento de realização plena, da felicidade vivida da gratidão de estar e sentir a profundidade da alma, e perceber que muito para além do que vivemos existem, marcos que nos sustentam e nos dão a possibilidade da alma sorrir e bailar dentro de nós.
Esses são realmente os momentos. E como é costume diz o ancião quando alguém morre a familia faz as contas de todos os registos e junta os anos os meses, as semanas e os dias, e escreve nas pedras que coloca junta da campa dos familiares.
O pesquisador sente um bouquet de emoções inexplicáveis e sentiu que esta história marcava também um grande momento do seu tempo.
Tal como o pesquisador esta história despertou em mim o pensamento rápido do percurso percorrido até então, e dou por mim a contabilizar o meu tempo, a perceber que a felicidade é onde a alma vive por “instantes” e “breves” momentos, mas onde encontra a seiva para se renovar, viver e voltar sempre a sorrir.
Traz-me a consciência de que todos nós nos aproximamos da alegria de viver belos e verdadeiros momentos de pura paixão, onde é possível Acreditar, Amar, Partilhar e Fazer da vida um momento único de vontade e certeza de que é possível ser Feliz.
Desde o dia em que li esta história passei também a ter o meu bloco de notas e comecei a quantificar e a agradecer os momentos mágicos por mim vividos, percebendo que deixo uma pegada única onde apesar de já não jovem de idade sou apenas uma criança na vida.
Desafio-vos a quantificar a vossa vida, e questiono-vos a dizer quantos anos, meses, semanas ou dias já apontaram no trajeto da vossa vida?
Até onde têm coragem para o pensar e descrever, percebendo quem sabe como já tanto foi grande e bom, mas que esta estrada não tem limite e é possível construir troços de imensa felicidade que podem ser pontes para nos alimentar e continuar a desejar ser Feliz.
A FELICIDADE NÃO É A Meta, É O PERCURSO.
SMA
Neste profundo reconhecimento lembro-me de uma história que li em 1997 de Jorge Bucay e que me marcou profundamente na minha forma de contabilizar a vida, e a qual gostaria de vos contar aqui…
Esta é a história de um homem a que chamaria de pesquisador. Alguém que busca, não necessariamente alguém que encontra.
Um dia o pesquisador sentiu que devia ir até a cidade de Adell. Tinha aprendido a respeitar rigorosamente aquelas sensações que vinham de um lugar desconhecido de si mesmo. E partiu…
Depois de dois dias de marcha, avistou Adell. Um pouco antes de chegar á povoação, na colina á sua direita algo desperta a sua atenção, tinha um tapete verde maravilhoso com uma grande quantidade de árvores, flores e pássaros, e estava rodeada de um pequeno muro de madeira. Uma pequenina porta fazia o convite de entrada, e de repente sente uma vontade tremenda de descansar naquele local.
O pesquisador entra o pequeno portão e começa a caminhar lentamente por entre pedras brancas que estavam dispostas ao acaso entre as árvores. Mas os seus olhos de pesquisador levam-no a olhar para a inscrição sobre uma das pedras.
Anna, viveu 7 anos, 3 meses, 1 semana e 5 dias.
Ficou surpreendido, pois percebe imediatamente que era uma lápide. Sentiu uma profunda pena por uma menina tão pequena enterrada naquele local. Mas algo o desperta e ao caminhar vai encontrando mais e mais e aproximou-se para ler:
Amadeuh, viveu 6 anos, 9 meses e 3 semanas.
O pesquisador sentiu-se terrivelmente avassalado por emoções incredíveis, sente uma profunda tristeza, e quanto mais lia mais percebia que todos eram de tenra idade sendo 11 anos a idade mais avançada, não pode conter as lagrimas que saiam em cachos dos seus olhos.
O encarregado do cemitério passava por ali e aproxima-se do pesquisador, e perguntou-lhe se chorava por algum familiar. Incrédulo olha para o ancião e pergunta que maldição terrível ocorreu naquele lugar que os levou a ter um cemitério só de crianças.
O ancião sorriu e disse para que tranquiliza-se o seu coração enxuga-se as suas lagrimas, pois não existe maldição alguma, apenas um costume antigo.
Quando um jovem completa 15 anos, os seus pais oferecem-lhe um pequeno diário para pendurar ao pescoço, e é tradição a partir desse momento o jovem anotar no bloco à esquerda o que foi desfrutado (ex. o primeiro beijo, a leitura do melhor livro, o nascimento de um filho, o encontro com o melhor amigo, etc.), e à direita o tempo de prazer que durou (ex. 3 anos, 8 meses, 2 semanas, 22 dias).
Assim vai anotando no bloco cada momento de realização plena, da felicidade vivida da gratidão de estar e sentir a profundidade da alma, e perceber que muito para além do que vivemos existem, marcos que nos sustentam e nos dão a possibilidade da alma sorrir e bailar dentro de nós.
Esses são realmente os momentos. E como é costume diz o ancião quando alguém morre a familia faz as contas de todos os registos e junta os anos os meses, as semanas e os dias, e escreve nas pedras que coloca junta da campa dos familiares.
O pesquisador sente um bouquet de emoções inexplicáveis e sentiu que esta história marcava também um grande momento do seu tempo.
Tal como o pesquisador esta história despertou em mim o pensamento rápido do percurso percorrido até então, e dou por mim a contabilizar o meu tempo, a perceber que a felicidade é onde a alma vive por “instantes” e “breves” momentos, mas onde encontra a seiva para se renovar, viver e voltar sempre a sorrir.
Traz-me a consciência de que todos nós nos aproximamos da alegria de viver belos e verdadeiros momentos de pura paixão, onde é possível Acreditar, Amar, Partilhar e Fazer da vida um momento único de vontade e certeza de que é possível ser Feliz.
Desde o dia em que li esta história passei também a ter o meu bloco de notas e comecei a quantificar e a agradecer os momentos mágicos por mim vividos, percebendo que deixo uma pegada única onde apesar de já não jovem de idade sou apenas uma criança na vida.
Desafio-vos a quantificar a vossa vida, e questiono-vos a dizer quantos anos, meses, semanas ou dias já apontaram no trajeto da vossa vida?
Até onde têm coragem para o pensar e descrever, percebendo quem sabe como já tanto foi grande e bom, mas que esta estrada não tem limite e é possível construir troços de imensa felicidade que podem ser pontes para nos alimentar e continuar a desejar ser Feliz.
A FELICIDADE NÃO É A Meta, É O PERCURSO.
SMA